quinta-feira, 26 de maio de 2016

gerontologia

Gerontologia e a Assistência de Enfermagem no Brasil

Artigo por Colunista Portal - Educação - sexta-feira, 29 de outubro de 2010
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 Gerontologia e a Assistência de Enfermagem no Brasil
Enf.° Alisson Daniel Fernandes da Silva

Os profissionais de diversas áreas do conhecimento necessitam discutir e avançar os conhecimentos em relação ao processo de envelhecimento humano. Na área da saúde, a Gerontologia, enquanto especialidade busca estudar de forma interdisciplinar o processo de envelhecimento humano, incluindo os aspectos físicos, biológicos, sociais, culturais e econômicos que são inerentes ao indivíduo idoso. Na figura 2 apresenta a relação entre as áreas de conhecimento em gerontologia.
O cuidado é a essência do cuidar da Enfermagem. Por sua vez, o cuidado pode ser entendido por meio das teorias de enfermagem que embasam o conhecimento científico e oferecem subsídios na estruturação de metodologias para a assistência em enfermagem. Frente à diversidade de teorias que surgiram entre as décadas de 50 a 70, se destacam:
Teoria de Orem, que aborda o autocuidado de cada indivíduo em relação as suas necessidades e atividades do cotidiano, seja elas básicas ou instrumentais. Os pressupostos teóricos possibilitam a prevenção de fatores de risco às doenças por meio de cuidados de enfermagem para manter ou buscar o bem-estar diante do processo saúde-doença, sendo estes orientados pelo(a) enfermeiro(a);
Teoria de Leininger, que propõe o cuidado transcultural como valores, crenças e expressões, que auxiliam, subsidiam ou capacitam indivíduos ou grupos para manter ou buscar o bem-estar diante das condições de vida. O cuidado transcultural é um meio de respeitar, usar a empatia, de conhecer, de explicar, de justificar, de prevenir, e de orientar os cuidados de enfermagem frente à diversidade cultural;
Teoria de Watson, que enfoca o cuidado transpessoal de caráter humanístico ao cuidado do indivíduo nas dimensões biológica, psicológica, espiritual e sociocultural. Assim, o foco principal em enfermagem é o cuidado visando uma perspectiva humanista alicerçada aos conhecimentos científicos.
Em 1960, nos Estados Unidos as enfermeiras se organizaram para constituir uma especialidade que congregasse os conhecimentos do processo de envelhecimento, sendo esta denominada de Enfermagem Geriátrica. No entanto, após 16 anos institui-se através de estatutos e passa ser chamada essa especialidade como Enfermagem Gerontológica, por compreenderem que o processo de envelhecimento abrange a multidimensionalidade do ser humano. (GONÇALVES e ALVAREZ, 2002).
A Enfermagem Gerontológica pode ser definida segundo DUARTE apud GONÇALVES e ALVAREZ como “o estudo científico do cuidado de enfermagem ao idoso, caracterizado como ciência aplicada com o propósito de utilizar os conhecimentos do processo do envelhecimento para o planejamento da assistência de enfermagem e dos serviços que melhor atendam a promoção da saúde, à longevidade, à independência e ao nível mais alto de funcionamento da pessoa.”
Gonçalves e Alvarez (2002) enfatizam a definição dos objetivos específicos da Enfermagem Gerontológica, são eles:
-                        Prestar a assistência integral ao idoso, à família e à comunidade, de maneira em que os atores sociais entendam as alterações decorrentes do processo de envelhecimento saudável e patológico, e ao mesmo tempo em que possa facilitar a adaptação desses ao cotidiano;
-                        Realizar ações educativas ao idoso e sua família em nível de prevenção primária, secundária e terciária;
-                        Manter ao máximo a autonomia e o autocuidado do idoso, assim como favorecer a participação ativa dos atores sociais na busca do bem-estar e da qualidade de vida.

Salienta-se que para concretização desses objetivos em Enfermagem Gerontológica torna-se necessária uma avaliação interdisciplinar, multidimensional e holística da pessoa idosa, de sua família e de sua comunidade, no sentindo de vislumbrar um atendimento integral e resolutivo, em conformidade com as políticas de saúde vigentes no país.
Duarte (2005) contribui que o plano de ação assistencial da Enfermagem Gerontológica é fundamental, visto que, estabelece o cuidado a ser prestado de forma integral e holística ao cliente idoso. Para tanto, deve ser elaborado juntamente com o cliente e sua família, considerando as condições individuais e coletivas dos atores sociais envolvidos no processo de cuidar.
 Smeltzer e Bare (2000) acrescentam que Enfermagem Gerontológica deve destacar o cuidado ao idoso direcionando suas ações à manutenção do estado funcional. Dessa forma, poderá ser promovida a independência, assim como preservada a dignidade e autonomia, mesmo que, com o passar do tempo, haja perdas físicas, sociais e psicológicas.
Considera-se que a Enfermagem Gerontológica focaliza o cuidado ao idoso, à família e à comunidade, respeitando as especificidades de cada sujeito e articulando às teorias de enfermagem. Tal afirmação permite o planejamento e a avaliação das ações de promoção da saúde, de prevenção e de reabilitação dos agravos de longa duração, com o objetivo de manter a autonomia e a independência do idoso. Entretanto, o cuidar na Enfermagem Gerontológica é um processo dinâmico que depende das interações e das ações planejadas interdisciplinarmente no contexto da realidade do idoso e da família, considerando os aspectos biopsicossociais, culturais, econômicos e espirituais. (GONÇALVES e ALVAREZ, 2002).


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Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.

COLUNISTA



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/9899/gerontologia-e-a-assistencia-de-enfermagem-no-brasil#ixzz49n5NNuOD

Massagem coisa boaaaa

MASSAGEM MELHOR DO QUE TUDO

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Dia do massoterapeuta

quinta-feira, 12 de maio de 2016

ENFERMAGEM

A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!
Florence Nightingale                                                                                                           Um plano de saúde pode ser feito por médicos, mas a saúde é feita fundamentalmente de enfermagem.
Emerson Cardoso                               




Dia internacional da enfermagem.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Acupuntura reduz a ansiedade

Acupuntura diminui a ansiedade

Para a medicina tradicional chinesa, a acupuntura pode diminuir a ansiedade e equilibrar o corpo e a mente

Shutterstock
A acupuntura busca reequilibrar a circulação da energia vital do corpo em um processo gradual
A ansiedade é considerada um catalisador para o surgimento de doenças e um gatilho capaz de aliar-se a uma predisposição genética. Pela ótica da medicina tradicional chinesa, os sintomas causados por ela são vistos como uma desarmonia entre corpo, mente e espírito. Neste contexto, a acupuntura atua como prática terapêutica que busca o equilíbrio da energia através dos cinco elementos (fogo, terra, metal, água e madeira), a fim de restabelecer a harmonia do organismo.
A ansiedade está presente na vida de todas as pessoas e pode até ser considerada natural, visto que prepara o organismo para uma situação nova e compreendida como perigosa. Quando sua intensidade é desproporcional ao estímulo que a provoca, no entanto, é classificada como prejudicial. Um exemplo comum é a preocupação de mães quando os filhos saem de casa. A apreensão a que algumas mães se submetem pode ser que não corresponda ao “risco” de o filho não estar dentro de casa.

Mais água, menos fogo

Em excesso, a ansiedade pode provocar sintomas como inquietação, cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono. Para a medicina chinesa, estes sintomas são provenientes especialmente do desequilíbrio entre os elementos água e fogo.
“A ansiedade do coração está baseada no medo do rim”, afirma Jeremy Ross, autor do livro Combinações dos pontos de acupuntura: a chave para o êxito clínico. Sob a visão ocidental, Ross quer dizer que o excesso de medo e a insegurança a respeito do que está por vir são a causa real da ansiedade.
Neste caso, deve-se aumentar a água tonificando o rim e diminuir o fogo harmonizando o coração. Ao equilibrar a energia destes elementos e órgãos, é possível obter uma mente mais tranquila e sossegada. Alguns pontos que harmonizam estes elementos estão localizados na região interna do antebraço, em especial próximo ao punho e na região do tornozelo, na fossa interna entre o pé e a perna. A automassagem nestes locais também pode trazer benefícios, acalmando a mente e o coração.
Agulhas de acupuntura
Um estudo de caso realizado na Universidade Federal do Paraná pelo psicólogo e pesquisador André Luiz Picolli mostra a eficácia do tratamento de ansiedade pela acupuntura. Neste trabalho o autor faz um comparativo entre a visão ocidental, descrita pela psicologia, e a visão chinesa.
A seleção dos pontos para diminuir a ansiedade foi feita com base na investigação da paciente e na análise dos pulsos e língua da mesma, a fim de equilibrar a energia de todo o corpo. De acordo com a medicina tradicional chinesa, é possível identificar a qualidade da energia dos órgãos através de um exame minucioso destas microrregiões. A partir da quarta sessão o autor observou uma melhora significativa da paciente, com relato do alívio dos sintomas a partir da sexta sessão de tratamento.
Em geral, as sessões de acupuntura devem ser realizadas semanalmente e, para um bom resultado, é sugerido o mínimo de dez sessões. O reestabelecimento do equilíbrio do corpo ocorre por um processo gradual e contínuo, levando em conta que cada organismo responde a seu tempo. A técnica pode ser também mantida de forma preventiva a fim de manter a energia vital em harmonia.
Acupuntura facial

Alimentação

Como complemento à acupuntura no tratamento da ansiedade, a medicina tradicional chinesa recomenda incorporar frutas vermelhas, como a lichia e a pitanga, que beneficiam o coração. Recomenda ainda incluir na dieta sementes pretas como feijão e arroz preto, que tonificam o rim. Outra dica simples que pode trazer bons resultados é o consumo abundante de água. Este elemento diminui o “fogo” do organismo e impede que ele deixe a mente agitada e inquieta.

Contraindicações

Em alguns casos o uso da acupuntura pode ser contraindicado. Pacientes que possuem áreas infectadas ou com tumores e portadores de marcapasso devem optar por um método que não utilize as agulhas.
Outra contraindicação antes de se iniciar um tratamento através desta terapêutica é quando não há um diagnóstico estabelecido ou quando não tenha sido feito uma tentativa honesta de determiná-lo. Isto evita que a acupuntura mascare ou altere os sintomas clínicos que podem levar ao diagnóstico.
Idosos também devem ser avaliados com cautela antes de iniciar um tratamento para que não se exija deles uma movimentação de energia vital capaz de sobrecarregar o corpo. Aqueles que têm medo de agulhas também têm outras opções para se beneficiarem da medicina chinesa.

Sem agulhas

Para aqueles que não se identificam com as agulhas, há a opção de fazer o tratamento com cores, sementes e até mesmo com as mãos.
A cromoterapia utiliza luzes de diferentes cores para tonificar ou sedar determinados pontos e é capaz de promover resultados semelhantes ao das agulhas. A cor azul em especial pode ajudar na redução da pressão arterial, tendo efeito calmante, anestésico suave e refrescante. No campo emocional, ajuda a reduzir a ansiedade, o estresse, a dore pode ser induz ao relaxamento e ao sono.
A acupuntura auricular ou auriculoterapia, terapêutica que estimula os pontos do corpo através da inserção de sementes na orelha, também apresenta bons resultados. Estudo realizado pelas enfermeiras Juliana Miyuki do Prado, Leonice Fumiko Sato Kurebayashi e Maria Júlia Paes da Silva na Universidade de São Paulo (USP) apresentou uma redução de 20% dos níveis de ansiedade moderada e alta em estudantes de enfermagem.
A massagem, em especial o shiatsu, prática que promove pressão no trajeto dos meridianos (canais por onde circula a energia vital) utilizados na acupuntura também podem trazer resultados positivos em casos de ansiedade, uma vez que promovem relaxamento, tonificam os órgãos e promovem o equilíbrio entre os elementos.
Seja com agulhas, com sementes, com cromoterapia ou com as mãos, a acupuntura e as técnicas advindas da medicina chinesa podem ser consideradas aliadas do equilíbrio corpo e mente e diminuir a ansiedade. Praticadas com a devida cautela, auxiliam na harmonização dos sintomas advindos da ansiedade como irritabilidade, tensão muscular e perturbações no sono, atuando de forma preventiva para outros desequilíbrios.

Massagem / estresse

O estresse é um mal que, ultimamente, tem afetado grande parte da população. Porém, o que poucos sabem ou usufruem é a massagem para estresse, como tratamento.
Muito do que se houve no dia a dia é “estou estressado”. Esta parece ser a palavra de ordem para todos os tipos de problema. Uma crise emocional normalmente surge em decorrência de um estresse que atua em vários níveis. O estresse em si não é uma doença, mas sim a tensão física, mental e emocional que ocorre na vida de muitas pessoas.

Sintomas
Cansaço, dificuldade para manter a concentração, mau desempenho no trabalho, pesadelos, dor de estômago, dor de cabeça, falta de apetite, diarreia, problemas sexuais, insônia, hipertensão, tontura e taquicardia são os principais sintomas do estresse.
É claro que nem todos os sintomas ocorrem simultaneamente, mas se identificar pelo menos 3 deles deve procurar um médico e, por que não, a massagem para estresse como uma opção alternativa e complementar de alívio.

Alguns medicamentos podem resolver ou aliviar os sintomas, não o estresse.
O melhor remédio é dar algumas prioridades na sua vida como, por exemplo, o descanso. Tire férias, visite amigos e pratique esportes, o lazer é essencial. Nos momentos de tensão, procure desabafar com alguém de sua confiança ou descarregue a raiva numa atividade física.
É impossível eliminar a pressão externa, afinal todos enfrentam desafios e tensões no cotidiano profissional e pessoal, mas é possível evitar que isso se torne excessivo. Caso contrário, torna-se prejudicial ao organismo como um todo, pois o estresse pode enfraquecer as defesas do corpo, deixando-o mais vulnerável às doenças e infecções.

Alguns fatores que podem causar estresse
No trabalho: acúmulo de responsabilidades, pressão, problemas, trânsito diário;
Na gravidez: ansiedade e alterações hormonais, que são uma constante na vida das grávidas;
Na vida: dificuldades financeiras, mudanças de hábito (como parar de fumar, por exemplo), problemas de relacionamento;

Como a massagem para estresse pode ajudar?
Relaxar e ter autocontrole são fatores decisivos para prevenir e/ou eliminar o estresse e, assim as terapias de contato, como a massagem para estresse, devem tornar-se parte integrante do cotidiano das pessoas. Reconhecidas por serem um ingrediente importante da saúde preventiva, pode fazer a diferença no aparecimento – ou não – do estresse e seus sintomas.
O fato de ser tocado proporciona ao paciente uma sensação inconsciente de estar tendo seus problemas compartilhados com o terapeuta. Daí a importância de existir empatia entre o terapeuta e o paciente, fator importante para o sucesso da massagem para estresse como tratamento complementar alternativo.

ESTRESSE


Equipe Editorial Bibliomed
Neste artigo:
 
O estresse é um componente da vida moderna e está cada dia mais presente, muitas vezes é um aliado na superação de desafios, mas cronicamente pode causar danos importantes para a saúde física e mental.
Introdução
As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses diárias de estresse. Mas o estresse em si não é algo ruim, na verdade ele é uma importante resposta do organismo para a manutenção da vida. Temos que aprender, portanto, a lidar com ele, não permitindo que o estresse traga conseqüências danosas para a nossa saúde.

O que é o estresse?
O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador. Hoje não precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras coisas que disparam o gatilho do estresse, que podem ser externas ou internas, agudas ou crônicas. A externas incluem condições físicas adversas (como dor, frio ou calor excessivos) e situações psicologicamente estressantes (más condições de trabalho, problemas de relacionamentos, insegurança, etc). Entre as internas estão também as condições físicas (doenças em geral) e psicológicas.

O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Algumas pessoas, por exemplo, tem verdadeiro pavor de viajar de avião, e quando o fazem, apresentam um estresse passageiro. Na maioria dessas circunstâncias de estresse agudo, uma vez eliminado o fator estressante, a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao normal. Entretanto, a vida moderna freqüentemente nos expõe a situações cronicamente estressantes, e a resposta do organismo ao estresse não é suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros e a insegurança.

Quais os efeitos biológicos do estresse?
O estresse tem um importante papel no desempenho de atividades como competições esportivas, reuniões importantes, ou em situações de perigo, em que o estresse pode ser um importante aliado proporcionando um aumento da capacidade física, raciocínio, memória e concentração através de alterações em todo o organismo. Entretanto, se o estresse se torna persistente todo esse aparato biológico pode ser danificado.

Algumas condições podem favorecer o aparecimento dos efeitos negativos sobre o organismo:
  • Um acúmulo de situações persistentemente estressantes, particularmente aquelas de difícil controle, como a pressão no trabalho, um relacionamento infeliz.
  • Estresse persistente seguido de uma resposta aguda a um evento traumático, como um acidente automobilístico.
  • Um relaxamento ineficiente ou insuficiente.
  • Um estresse agudo em pessoas com doenças graves.
Os efeitos danosos do estresse persistente

Efeitos psicológicos.
Estudos sugerem que a incapacidade de se adaptar ao estresse, está associada ao início de depressão ou ansiedade. Parece que a liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos de bem estar. Certamente o estresse diminui a qualidade de vida reduzindo os sentimentos de prazer e realização, e os relacionamentos são freqüentemente prejudicados.

Efeitos físicos.
  • Aumento da pressão arterial;
  • Maior risco de derrame;
  • Maior susceptibilidade a infecções;
  • Distúrbios gastrointestinais, como diarréia e constipação;
  • Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso;
  • Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes;
  • Dor de cabeça do tipo tensional;
  • Insônia;
  • Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens;
  • Exacerbação da tensão pré-menstrual;
  • Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória;
  • Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne.
Como lidar com o estresse
Antes de tratarmos das estratégias de como diminuir o estresse, alguns considerações devem ser feitas:

Primeiro, nenhum método isolado é infalível, uma combinação de vários fatores é geralmente mais efetiva.
Segundo, o que funciona para uma pessoa, não necessariamente funcionará para todo mundo.

Terceiro, o estresse pode ser tanto negativo como positivo. O estresse apropriado e controlado melhora o interesse e motiva o indivíduo, e a falta de estresse pode levar ao tédio e depressão.
E finalmente, um médico ou psicólogo deve ser procurado quando forem identificadas condições físicas e psicológicas associadas ao estresse, como sintomas cardíacos, dor significativa, ansiedade, ou depressão.

Dieta saudável
Uma dieta saudável é essencial para qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência ao estresse podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas, e evitando o abuso álcool, cafeína e cigarro.

Exercícios
O exercício físico é uma ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde geral em pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer, algumas sugestões são: ginásticas aeróbicas, caminhadas, natação, yoga e tai chi. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a freqüência gradualmente.

Técnicas de relaxamento
Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, prestando atenção na respiração e respirando profunda e lentamente; relaxamento muscular, em uma posição confortável concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente; meditação; e massagem.

Técnicas cognitivas e comportamentais
Os métodos cognitivos e comportamentais são as maneiras mais efetivas para a redução do estresse. Incluem a identificação das fontes do estresse, reestruturação de prioridades, mudança na resposta ao estresse, e identificar as experiências positivas que diminuem o estresse.

Considere todas as possíveis opções:
  • Escutar música;
  • Tirar férias;
  • Se a fonte do estresse for em casa, fique um tempo à toa, mesmo se for apenas uma ou duas horas por semana;
  • Substitua o tempo desnecessário com o trabalho por atividades interessantes e agradáveis;
  • Tenha tempo para o lazer;
  • Tenha um animal de estimação.
É importante encarar os eventos cotidianos de uma maneira diferente. Mantenha um senso de humor durante as situações difíceis, o riso não somente ajuda a aliviar a tensão e manter as perspectivas, mas também parece ter um efeito físico que reduz os níveis do hormônio do estresse.

Copyright © 2007 Bibliomed, Inc.                                        15 Janeiro de 2007

h1n1

Aspectos clínicos
Influenza sazonal      portal da saúde.
Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é, sem dúvida, o sintoma mais importante e perdura em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias, após o desaparecimento da febre. É comum a queixa de garganta seca, rouquidão, tosse seca e queimação retroesternal ao tossir, bem como pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. Há hiperemia das mucosas, com aumento de secreção nasal hialina. O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade. Nas crianças, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais. Quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais, também podem fazer parte da apresentação clínica em crianças. Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes sem outros sintomas, mas em geral a temperatura não atinge níveis tão altos. As situações reconhecidamente de risco incluem doença pulmonar crônica (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC), cardiopatias (insuficiência cardíaca crônica), doença metabólica crônica (diabetes, por exemplo), imunodeficiência ou imunodepressão, gravidez, doença crônica renal e hemoglobinopatias. As complicações são mais comuns em idosos e indivíduos vulneráveis. As mais frequentes são as pneumonias bacterianas secundárias, sendo geralmente provocadas pelos seguintes agentes: Streptococcus pneumoniae,Staphylococcus ssp. e Haemophillus influenzae.

Uma complicação incomum, e muito grave, é a pneumonia viral primária pelo vírus da influenza. Nos imunocomprometidos, o quadro clínico é geralmente mais arrastado e, muitas vezes, mais grave. Gestantes com quadro de influenza no segundo ou terceiro trimestre da gravidez estão mais propensas à internação hospitalar. Dentre as complicações não pulmonares em crianças, destaca-se a síndrome de Reye, que também está associada aos quadros de varicela. Esta síndrome caracteriza-se por encefalopatia e degeneração gordurosa do fígado, após o uso do ácido acetil salicílico, na vigência de um desses quadros virais. Recomenda-se, portanto, que não sejam utilizados medicamentos do tipo ácido acetil salicílico, em crianças com síndrome gripal ou varicela. Outras complicações incluem miosite, miocardite, pericardite, síndrome do choque tóxico, síndrome de Guillain-Barré e, mais raramente, encefalite e mielite transversa.

Aspectos laboratoriais
No Brasil, a rede de laboratórios de referência para vírus respiratórios é composta de três (03) laboratórios credenciados junto à OMS como centros de referência para influenza (NIC - Nacional Influenza Center), os quais fazem parte da rede global de vigilância da influenza. Entre estes laboratórios há um laboratório de referência nacional, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e dois laboratórios de referência regional: o Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém.
Os Laboratórios de Referência para vírus respiratórios são responsáveis por realizar a identificação dos tipos e subtipos de vírus influenza e outros vírus respiratórios em circulação nos diversos estados e estabelecer a sua relação com os padrões regionais e mundiais. Também são responsabilidades dos laboratórios de referência, descrever as características antigênicas e genéticas dos vírus influenza circulantes, monitorar a resistência aos antivirais dos vírus circulantes na comunidade e em meio hospitalar, identificar precocemente novos tipos, subtipos, variantes ou recombinantes de vírus influenza, identificar outros vírus respiratórios associados aos casos analisados no contexto da vigilância da Síndrome Gripal (SG) ou de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), gerar informações epidemiológicas e filogenéticas das amostras virais circulantes no Brasil e prover isolados virais sazonais representativos para envio ao Centro Colaborador da OMS das Américas para analises genéticas e antigênicas avançadas, com o intuito de fornecer dados que irão subsidiar a recomendação anual da OMS para composição das vacinas contra influenza. As informações sobre Diagnóstico Laboratorial estão disponíveis no Guia de Vigilância Epidemiológica da SVS/MS.
Tratamento
O Protocolo de Tratamento para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Ministério da Saúde- MS, atualizado em 2013 junto com as sociedades médicas, indica, além do tratamento sintomático e hidratação, o uso do antiviral a todos os casos de SRAG e SG que tenham fator de risco para complicações, independentemente da situação vacinal. Tal indicação fundamenta-se no benefício que a terapêutica precoce proporciona na redução da duração dos sintomas e, principalmente, na redução da ocorrência de complicações da infecção por este vírus.        
Testes laboratoriais indicam que a maioria dos vírus influenza sazonal é susceptível aos inibidores de neuraminidase (fosfato de oseltamivir ou zanamivir), mas resistente a antivirais da família das adamantanas. Assim, amantadina e rimantadina não são recomendadas para o tratamento de infecções por influenza sazonal.
O tratamento com antiviral inibidor de neuraminidase é recomendado o mais precocemente possível para casos prováveis ou confirmados de influenza sazonal com SRAG e SG que tenham fator de risco para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo que transcorrido 48 horas do surgimento dos sintomas.
Gestantes possuem um alto risco de desenvolver complicações por infeção com o vírus influenza. Para gestantes com suspeita ou confirmação de infecção por influenza sazonal é recomendado o tratamento antiviral. A gravidez não deve ser considerada contraindicação para o uso de oseltamivir ou zanamivir.
A duração do tratamento com os antivirais é de 5 dias, podendo este ser estendido no caso de pacientes hospitalizados em estado grave ou imunossuprimidos. A dosagem de antiviral é baseada na faixa etária:
Tratamento - Posologia e Administração
ANTIVIRAL
FAIXA ETÁRIA
POSOLOGIA
Fosfato de Oseltamivir
(Tamiflu®)
Adulto
75 mg, VO, 12/12h, 5 dias
Criança maior de 1 ano
de idade
< 15 kg
30 mg, VO, 12/12h, 5 dias
> 15 kg a 23 kg
45 mg, VO, 12/12h, 5 dias
> 23 kg a 40 kg
60 mg, VO, 12/12h, 5 dias
> 40 kg
75 mg, VO, 12/12h, 5 dias
Criança maior de 1 ano
de idade
< 3 meses
12 mg, VO, 12/12h, 5 dias
3 a 5 meses
20 mg, VO, 12/12h, 5 dias
6 a 11 meses
25 mg, VO, 12/12h, 5 dias
Zanamivir
(Relenza®)
Adulto
10 mg: duas inalações de 5 mg, 12/12h, 5 dias
Criança
> 7 anos
10 mg: duas inalações de 5 mg, 12/12h, 5 dias
Fonte: GSK/Roche e CDC
OBS: A indicação de Zanamivir somente está autorizada em casos de impossibilidade Clínica da manutenção do uso do fosfato de oseltamivir (Tamiflu®).

O Zanamivir é contraindicado em menores de cinco anos para tratamento ou para quimioprofilaxia e para todo paciente com doenças básicas das vias respiratórias (ex.: asma ou doenças pulmonares obstrutivas crônicas) pelo risco de broncoespasmo grave.
O Zanamivir não pode ser administrado em paciente em ventilação mecânica porque esta medicação pode obstruir os circuitos do ventilador.
O Ministério da Saúde considera fatores de risco para complicação, com indicação de tratamento:
  • Grávidas em qualquer idade gestacional;
  • Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
  • Adultos ≥ 60 anos;
  • Crianças < 2 anos;
  • População indígena;
  • Pneumopatias (incluindo asma); Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); Nefropatias; Hepatopatias;
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
  • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus descompensado);
  • Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);
  • Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
  • Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos);
  • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye).

7 mitos e verdades sobre a Gripe H1N1

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A gripe A, também conhecida como gripe suína é causada pelo vírus H1N1, que é transmitido pelo ar, de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva de um indivíduo doente para outro saudável. O diagnóstico desta gripe é feito através de exame de sangue, pois os seus sintomas são semelhantes aos da gripe comum, sendo apenas um pouco mais fortes.
Esta gripe é causada pele vírus H1N1 e ela pode ser prevenida através da toma da vacina contra a gripe. Esta é uma vacina trivalente, que ao mesmo tempo que protege contra o vírus H1N1, protege também contra os vírus H3N2 e Influenza B, vírus que causam a gripe comum.
Como a gripe A é uma gripe diferente da gripe comum, é normal surgirem dúvidas sobre o assunto, por isso veja alguns mitos e verdades relacionados com esta doença: 
7 mitos e verdades sobre a Gripe H1N1

1.Tomei a vacina no ano passado, não preciso tomar esse ano de novo.

Mito. Se tomou a vacina no ano passado é muito provável que precise de tomar novamente esse ano. De ano para ano o vírus do H1N1 e os da gripe comum podem sofrer mutação, o que faz com que a vacina tenha de ser atualizada pelos laboratórios. Porém, nem todos os anos ocorrem mutações nos vírus, e por isso é recomendado falar com o seu médico ou farmacêutico para saber se precisa ou não de tomar a nova vacina atualizada. 
Por exemplo, se tomou a vacina contra a gripe do ano de 2015, em 2016 encontra-se apenas protegido contra o vírus do H1N1, mas não dos vírus da gripe comum, o H3N2 e Influenza B, pois esses sofreram alterações e mutações desde o ano passado. Assim, nesse caso para ficar protegido, necessita tomar novamente a vacina. 

2. Posso pegar a gripe A através do consumo de carne de porco.

Mito. É verdade que o ciclo de vida do vírus H1N1 passa pelo porco, mas ele só é transmitido entre as pessoas através da saliva, espirro e contato com secreções do paciente doente, da mesma forma que ocorre com a gripe comum.

3. Pessoas gripadas podem tomar a vacina.

Verdade. Pessoas gripadas, mas sem febre, podem tomar a vacina da gripe que protege contra o vírus do H1N1. Esta vacina está contraindicada apenas para bebês com menos de 6 meses de vida, pessoas com febre, com doença neurológica ou que tenham alergia ao ovo ou às substâncias timerosal, presente no Merthiolate, e à neomicina.

4. A vacina contra a gripe A pode causar morte.

Mito. Essa teoria surgiu devido à presença de duas substâncias na vacina, o mercúrio e o óleo de esqualeno. No entanto, a verdade é que o mercúrio utilizado é o etilmercúrio, que é um conservante que também faz parte de outras vacinas como a da difteria e do tétano. Já o óleo esqualeno é uma substância que está presente no nosso organismo naturalmente, e que é usada na vacina para aumentar a sua eficácia.

5. Mulheres grávidas e que amamentam podem tomar a vacina.

Verdade. Mulheres que estão grávidas ou que amamentam podem tomar a vacina normalmente, independente da idade gestacional. No entanto, a aplicação da vacina só deve ser feita após obter a autorização do obstetra.

6. Os efeitos colaterais da vacina são muito fortes.

Mito. A maior parte das pessoas não sentem qualquer efeito colateral após tomar a vacina, mas quando eles aparecem costumam durar apenas cerca de 2 dias, e os sintomas mais comuns incluem dor no local da aplicação, febre baixa e mal estar geral.
7 mitos e verdades sobre a Gripe H1N1

7. O vírus usado na vacina está morto, e por isso ela não causa a gripe A.

Verdade. Os vírus utilizados para produzir a vacina contra a gripe A são vírus inativados, que não causam doença pois estão mortos e divididos em pedaços. Assim, não é possível ficar doente com a gripe A depois de fazer a vacinação.

8. Essa vacina só pode ser tomada até uma certa idade. 

Mito. Esta vacina é recomendada para todas as idades, porém quanto quanto mais cedo for tomada melhor. Por isso, a partir dos 6 meses de idade ela é recomendada para todas as crianças, para que eles fiquem bem protegidas. 

9. A vacina pode ser tomada no SUS.

Verdade. Na rede púbica de saúde a vacina contra a gripe apenas está disponível mas apenas para uma parte da população chamada os “grupos de risco”. Esses grupos de risco incluem crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, idosos, doentes crônicos, mulheres no período pós parto, indígenas, funcionários e população carcerária.

9. Pela rede particular tomar a vacina é cara. 

Verdade. Na rede particular essa vacina pode custar até 200 reais, porém nesse caso está disponível para qualquer pessoa com possibilidade para a comprar.

10. Usar erva-doce ao invés do remédio Tamiflu funciona para combater a gripe.

Mito. Esse mito surgiu porque a erva-doce também possui o composto anis estrelado, que é usado para fabricar o remédio Tamiflu. No entanto, o anis usado no Tamiflu é retirado de uma planta originária da China, não sendo igual ao da erva-doce encontrada no Brasil e por isso o remédio não deve ser substituído. Porém, se está com gripe A pode tomar chá de erva-doce sempre que necessário, pois tem uma ação expectorante, tônica e calmante. Veja deve ser feito o tratamento da gripe suína para evitar pneumonia
Além disso, se ficar com gripe é muito importante saber identificar se é gripe A, sabendodiferenciar entre os sintomas da Gripe comum, gripe Suína e Zika