segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Estresse no Ambiente de Trabalho

O estresse é considerado um dos maiores males da atualidade. Com o aumento da competitividade as empresas têm que continuar mudando para se adaptar a novas tendências e não perder espaço no mercado e assim cobram mais de seus funcionários. O tempo gasto no serviço também aumentou, profissionais em posições mais altas chegam a gastar 65 horas por semana do seu tempo no trabalho. Essas situações em muito contribuem a um aumento do estresse. Trata-se de uma doença e a pessoa afetada tem grandes chances de ficar convalescida e falecer antes do tempo.
As soluções da Vital Work oferecem diversas opções para reduzir o estresse no trabalho.
Já é de conhecimento popular que o estresse prejudica tanto o trabalhador quanto o seu empregador. Estima-se que no Brasil 3,5% do PIB é perdido com custos relacionados ao estresse no trabalho, sendo que pesquisas indicam que 70% dos trabalhadores no país estão estressados e no resto do mundo os dados não é diferente. Mas da onde vêm estes custos? E o que causa o estresse?

Os custos do Estresse

Os custos são estimados através das consequências do estresse para os indivíduos, para as empresas e até mesmo para a sociedade. Pessoas com estresse podem sofrer de: hipertensão, gastrite, fadiga, distúrbios do sono, depressão, síndrome do pânico, doenças cardiovasculares e muitas outras condições. Para a sociedade, o estresse cria indivíduos com problemas de drogas, que abusam de álcool, que necessitam de mais cuidados com saúde, que se alienam dos familiares e que se deprimem e não se sustentam.
Estes distúrbios reduzem a produtividade e refletem no trabalho, mas as implicações do estresse para as empresas ainda englobam: DORT, LER, maior presenteísmo (queda da produtividade de quem trabalha) e absenteísmo, menor produtividade de trabalhos em equipe, atrasos na entrega de projetos, perda de oportunidades, erros, acidentes de trabalho, maiores custos com saúde, má gestão da empresa, ações trabalhistas e maior turnover.

O que o estresse faz no corpo

O estresse afeta as funções fisiológicas, é uma resposta do corpo a um agente estressor externo. Ao perceber uma possível ameaça, o corpo reage liberando hormônios que tornam a reação a perigos mais rápida: a glicose, que fornece energia para fugir/lugar, aumenta no sangue; a pressão arterial e a frequência cardíaca aumentam bombeando sangue aos músculos; o sistema imunológico diminui sua atuação pois fica em segundo plano; a digestão piora pois o sangue se direciona a outros órgãos mais apropriados para reagir; as pupilas dilatam; etc.
O estresse é uma resposta evolucionária que, em poucas medidas, é benéfica. Em leves doses o estresse pode ser positivo se levar a mudanças necessárias à vida do indivíduo e a melhoras no ambiente de trabalho. O problema é que agora o agente estressor não é mais um urso que atacou a caverna, mas sim o chefe que grita, xinga e obriga que o relatório de 232 páginas seja entregue no dia seguinte às 8 horas da manhã. O corpo não vê a diferença e, após um período extenso preso nessa condição, acaba sofrendo as consequências do estresse prolongado.

As causas do Estresse Ocupacional

O estresse ocupacional acaba surgindo de uma desigualdade entre as demandas existentes no trabalho e a habilidade ou possibilidade do trabalhador em enfrentá-las. As causas para o estresse no ambiente de trabalho podem ser muitas:

  • Inadequação do salário
  • Ambiente desagradável (barulhento, sujo,...)
  • Longas jornadas
  • Falta de autonomia
  • Conflitos com colegas e superiores
  • Monotonia
  • Insegurança
  • Má atribuição de responsabilidade
  • Gerenciamento inadequado
  • Falta de autonomia
  • A falta de prospecção de carreira, etc.

Essas causas podem ser classificadas em: relacionadas ao conteúdo do trabalho (trabalho monótono, não importante, prazos curtos) e relacionadas ao contexto do trabalho (pagamentos, carreira, relações com colegas).

Como combater o estresse?

As ações de redução do estresse não são secretas. Melhores condições de ambiente de trabalho, responsabilidades mais adequadas, maior liberdade para agir e até mesmo elogios pelo trabalho bem feito ajudam a reduzir o estresse. Para o funcionário, saber que o que ele está fazendo será verificado, utilizado e fará alguma diferença ajuda a aumentar a autoestima e reduzir o estresse. Fatores como a autoconfiança e não se sentir constantemente pressionado contribuem para o bem-estar. Conversas com os funcionários sobre os problemas e definição de responsabilidades diminuem as divergências entre as responsabilidades, demandas do mercado e as capacidades dos funcionários.  E, fora do ambiente de trabalho, o incentivo a hobbies também são muito importantes por fornecerem distrações e darem a sensação de prazer.
Busca-se com tudo isso criar uma organização saudável. A chamada organização saudável não é aquela em que todos os indivíduos têm saúde perfeita, mesmo porque tão situação é inalcançável. Uma organização saudável pode ser descrita como uma que equilibra as necessidades de desejos de todos seusstakeholders: os acionistas, o os gerentes, os funcionários, o governo e os consumidores. Não é para se focar somente nos funcionários, mas sim balancear para esforços para encontrar um objetivo em comum entre todos. Desta maneira os resultados podem ser melhorados para todos os grupos.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial